segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Adeus Ano Velho e Feliz Ano Novo



É tempo de refazer planos, analisar o que deu certo ou errado, recomeçar, acreditar, lutar e se esforçar para termos um ano melhor, buscando o Reino de Deus, e as outras coisas, nos serão acrescentadas. Se voce passou o ano inteiro querendo fazer algo e não conseguiu, quero compartilhar com voce algo que diz a Palavra de Deus.

Tiago 1.6 - "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte."


Pedir a Deus.

A Bília diz em Mateus 7.7 "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á." Muitas veses queremos algo para nossa vida, e por algum motivo nos esquecemos de pedir a Deus, As veses até por autoconfiança ou orgulho. Então quando pedimos a Deus em oração , estamos mostrando também que dependemos dEle e confiamos nEle para suprir nossa necessidade, em Filipenses 4.19 diz " O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus"

Com Fé.

Logo em seguida o texto diz peça com fé. Irmãos, quando pedimos a Deus naturalmente esperamos que o que pedimos seja exatamente o que teremos, quero porém dizer também , que nossa fé é a certeza de que Deus sempre nos dará o melhor. Pedir com fé é acreditar acima de qualquer coisa que Aquele que é sobre todas as coisas pode nos socorrer naquilo que precisamos conforme sua vontade.

Em nada duvidando.

Lembro-me do exemplo que escutei em uma mensagem, "Certa criança estava em uma viagem de avião com autorização de seus pais, durante a viagem, o avião passou por uma grande turbulencia, então o piloto do avião , avisou aos passageiros, "Senhores passageiros , por favor coloquem os seus cintos de segurança que estamos passando por uma grande turbulencia." quando terminou o aviso do piloto do avião , um cidadão que estava sentado ao lado da criança naquele voo, disse assim para criança. "Voce está com mêdo?" e a criança falou , "Não . Porque meu pai é o piloto." Precisamos confiar em Deus, em nada duvidar porque Ele Deus é o Piloto de nossas vidas!.

Bem, pensando desta forma, concluímos que precisamos confiar em DEUS, e lançar sobre sobre todas as nossas anciedades, 1o Pedro 5.7 "Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." Que Deus nos ajude a viver uma vida digna da nossa vocação em Cristo Jesus e nos ajude a conquistar nossos objetivos neste ano que se inicia.

Feliz Ano Novo.

irmão Paulinho.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Igreja Perseguida

Nos últimos anos minha atenção foi cativa por um segmento do Corpo de Cristo que tem sido chamado de Igreja sofredora.

por Ronaldo Lidório

Trata-se daqueles que, por serem cristãos, foram seqüestrados e sobre eles nada se sabe. Dos encarcerados nas mais diversas formas (domiciliar, pública, social, emocional...), dos deslocados de suas terras e casas, dos preteridos de professarem abertamente a sua fé e ainda daqueles que sofrem pela exclusão social ou pela angustiante miséria. É chocante notarmos que 1 em cada 3 cristãos no mundo de hoje sofre algum tipo de perseguição, e cerca de 120 milhões habitam em regiões onde há perseguição hostil.

Não podemos fechar os olhos, nem o coração, para esta Igreja que vive e sofre.

O sofrimento não é novo na história do povo de Deus. Em Atos capítulo 8, a Igreja que amava a Jesus e se ajuntava em Jerusalém passou por uma de suas mais fortes provações. No primeiro verso deste capítulo Lucas nos diz que a Igreja era “perseguida”, utilizando aqui um vocábulo grego – diogmos - que significa um forte e visível ataque. Indicava que o sofrimento da Igreja nesta época de dispersão era perceptível por todos. Homens e mulheres eram mortos, outros encarcerados, famílias partidas ao meio e aqueles que conseguiam fugir deixavam para trás suas vidas e história. Esta “perseguição” era, portanto, um terrível sofrimento físico, visível e violento.

No segundo verso Lucas nos diz que a Igreja “pranteava” a morte de Estêvão. O autor, inspirado, escolhe a expressão grega kopeton que significa a dor da alma, ou bater no peito para expressar este pranto. Mostra que esta Igreja se melancolizava pelo caos ao seu redor e, assim, não havia apenas dor no corpo, mas também na alma. Esta Igreja chorava de forma visceral a morte de Estevão, e tantos outros, sofrendo tanto física quanto emocionalmente.

No terceiro verso somos levados a ler que Saulo “assolava” o povo de Deus, utilizando-se aqui a expressão elumaineto que possui a mesma raiz da usada em João 10:10 ligada à destruição da fé e das convicções quando se refere àquele que veio roubar, matar e destruir. Trata-se de um sofrimento espiritual quando os alicerces das convicções mais profundas são atacados.

Estes três níveis de sofrimento descritos em contexto de perseguição em Atos 8 (físico, emocional e espiritual) podem muito bem ilustrar as vias de dor da Igreja ao longo de sua história, bem como nos dias de hoje. Deve nos ensinar que (1) seguir a Cristo – e mesmo fazê-lo com devoção e fidelidade – não isenta o crente do sofrimento; (2) em meio a estes sofrimentos não estamos sós, pois maior é Aquele que está em nós; (3) o sofrimento é uma oportunidade de se alicerçar a fé - daquele que é provado no dia mau – e de expressar amor e sincera solidariedade - por parte daquele que pode estender a mão.

A Coréia do Norte apresenta a mais intensa intolerância religiosa no mundo de hoje e por sete anos se destaca em primeiro lugar na Classificação de Países por Perseguição editada por Portas Abertas Internacional. Encontros cristãos são proibidos e somente realizados sob alto risco e custo. Há pouquíssimas bíblias no país e, assim, poucos cristãos com seu próprio exemplar da Palavra de Deus.

Há no momento cristãos encarcerados, e tantos outros seqüestrados, na Argélia, Azerbaijão, Eritréia, Iêmen e Indonésia, entre vários outros países. No Irã a Missão Voz dos Mártires notifica a forte intimidação sobre aqueles que professam sua fé em Jesus. A medida que a Igreja cresce, também cresce a perseguição. Na década de 90 muitos líderes cristãos foram assassinados.

A Eritréia passa pela época de mais intensa perseguição religiosa em sua história. A distribuição de Bíblias não é permitida e em 2002 todas as igrejas evangélicas foram fechadas por ordem governamental. Cerca de 2.000 cristãos foram presos por se reunirem para louvar a Deus. Muitos são mantidos em condições subumanas, celas subterrâneas ou contenners de metal.

No Egito um recente relatório sobre os direitos humanos apontou para a perseguição semi velada dirigida aos 80 milhões de cristãos coptas que não conseguem permissão para construir igrejas ou orar em casa. Há cerca de 4 ataques por mês contra os coptas no país, e 144 ataques já foram registrados em 2009.

No Iraque milhares de cristãos continuam a fugir da violência, tanto em Bagdá quanto em Mosul, deixando para trás suas casas a procura de refúgio no Curdistão e outras áreas de fronteira. Os cristãos no Iraque, que eram 1 milhão e 400 mil em 1987 não passam hoje de 500 mil. Estes cristãos deslocados enfrentam severa provação, pois se encontram em solo estranho sem emprego, carreira, dinheiro ou amigos.

No norte da Índia a perseguição contra cristãos deslocou um grande número de pessoas que ainda não puderam voltar para suas casas. Igrejas foram queimadas e há um sentimento de insegurança. Apenas na região de Karnataka foram registrados 56 ataques ao longo de 2009 contra igrejas e cristãos.

As restrições para se partilhar de Jesus atingem os mais diversos países e áreas. Transitam desde algumas reservas indígenas da Amazônia, passando pelo Norte da Nigéria até o distante Afeganistão.

Devemos orar e trabalhar para que: (1) Cristãos ao redor do mundo recebam exemplares da Palavra de Deus; (2) Os países e regiões onde há clara perseguição cristã possam experimentar abertura política, social e religiosa; (3) Cristãos sob perseguição sejam encorajados, e aqueles sob intensos ataques sejam fortalecidos no Senhor; (4) Sejam libertos os que, sob perseguição, foram encarcerados ou seqüestrados; (5) Cristãos deslocados sejam apoiados para recomeçarem a vida em novas regiões; (6) O testemunho dos perseguidos possa guiar muitos aos pés do Senhor Jesus; (7) A Igreja livre possa juntar-se em um só espírito àquela que sofre perseguição.

Em um país da Ásia central vi recentemente irmãos que amam a Jesus colocando suas vidas, famílias, carreiras e reputação em risco, alto risco, para testemunharem do amor do Pai. É necessário nos juntarmos a eles para chorar com os que choram e encorajá-los a seguirem este caminho estreito, que os leva à Alegria que se renova pela manhã.


Conheça os projetos de apoio aos cristãos perseguidos
www.portasabertas.org.br
www.vozdosmartires.com.br

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Como Experimentar a Vontade de Deus

A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Mas, como conhecê-la e experimentá-la? Em Romanos 12.1-2, o apóstolo Paulo nos oferece três princípios para conhecermos e experimentarmos a vontade Deus:
1. A apresentação (Rm 12.1)
O apóstolo Paulo diz: “Rogo-vos, pois, irmãos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis vossos corpos como sacrifício vivo, santo e, agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Depois de expor sobre a gloriosa salvação que recebemos pela fé em Cristo, Paulo insta a igreja para demonstrar essa verdade através de uma vida de consagração. Nossa consagração a Deus é uma resposta ao seu amor, uma reação à ação da sua misericórdia dispensada a nós. Na antiga dispensação os animais do sacrifício iam arrastados ao altar, involuntariamente, mas nós devemos voluntariamente oferecer o nosso corpo a Deus como um sacrifício vivo, santo e agradável. Nosso corpo foi comprado pelo sangue de Cristo; é morada do Espírito e habitação de Deus. Portanto, deve ser oferecido a ele como um sacrifício vivo. Nosso corpo não é destinado à impureza, por isso sua entrega precisa ser um sacrifício santo. Nosso corpo é para o Senhor e por isso, seu sacrifício precisa ser agradável, ou seja, sem mácula. O apóstolo Paulo diz que essa consagração é que constitui o nosso culto racional. A palavra “racional” significa lógico, coerente, autêntico. O culto que agrada a Deus é aquele onde há coerência e consistência entre o altar e o trabalho, entre o templo e o lar, entre a adoração e a vida. O culto que prestamos a Deus no altar é vazio de significado se não é acompanhado por uma vida de obediência e fidelidade a Deus (Is 1.15; Am 5.21-23; Ml 1.6-10). 2. O inconformismo (Rm 12.2)
O apóstolo Paulo diz: “E não vos conformeis com o presente século…” (Rm 12.2).
O crente não vive numa bolha espiritual, mas no mundo. Ele foi salvo do mundo, está no mundo, mas não pertence ao mundo. Os valores do mundo não são mais os seus valores. A ética do mundo não é mais a sua ética. O crente tem, agora, a mente de Cristo. Conformar-se com o mundo é adaptar-se ao seu sistema. É se com o mundo é adaptar-se ao seu sistema. É abraçar seu relativismo. É entrar no seu esquema. O mundo tem uma fôrma que está sempre mudando de acordo com suas conveniências. O mundo não tem um padrão absoluto de conduta. Ele está entregue ao relativismo moral e à decadência dos costumes. A lei da vantagem prevalece nos acordos comerciais e nos relacionamentos. As pessoas existem para serem exploradas e não para serem servidas. Os desejos da carne existem para serem atendidos e não controlados. O prazer carnal deve ser consumado sem levar em conta a verdade de Deus ou o amor ao próximo. A ética do mundo é egoísta, é imoral, é atentatória contra Deus e contra o homem. Se quisermos, portanto, experimentar em nossa vida a vontade de Deus não podemos nos conformar com esse sistema corrompido de valores. O crente é uma pessoa inconformada com a filosofia prevalecente no mundo. Ele não ama o mundo nem é amigo do mundo. Ao contrário, ele é luz do mundo; tão oposto a ele como a luz é das trevas; tão necessário a ele, como a luz é para trazer claridade na escuridão.
3. A transformação (Rm 12.2)
Agora, o apóstolo complementa: “… mas, transformai-vos pela renovação da vossa mente…” (Rm 12.2). A ética do mundo está em constante mudança. Aquilo que era vergonhoso ontem é aplaudido hoje. Os princípios de Deus, porém, são imutáveis. Temos um padrão absoluto. Não precisamos ficar confusos e perdidos nos labirintos da dúvida. Jesus Cristo é o nosso modelo. Quando olhamos para ele e estudamos sua Palavra, somos transformados progressivamente em sua própria imagem. Avançamos para o alvo rumo à estatura do varão perfeito. Somos, então, transformados de glória em glória, avançamos de fé em fé até entrarmos na glória, onde teremos um corpo semelhante ao corpo da glória de Cristo. A vontade de Deus não é conhecida por meios místicos, mas através de uma vida de consagração, onde nos apresentamos a Deus, não nos conformamos com o mundo e somos transformados pela renovação da nossa mente.

Por Hernandes Dias Lopes.