segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jesus está voltando, Lembre disso!

“E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12).

Imaginemos Jesus voltando amanhã para buscar a Sua Igreja. Imaginemos ter exatamente 24 horas de prazo à nossa disposição. O que seria importante para nós nesse momento? Como usaríamos o tempo disponível?

No começo haveria uma grande agitação. Mas certamente cada um de nós rapidamente faria planos acerca do que ainda desejaria realizar na terra nessas últimas 24 horas.

Em primeiro lugar, todo crente se humilharia diante de Deus e confessaria todos os pecados que inquietam seu coração e pesam em sua consciência. Em seguida, iríamos rapidamente falar com todas as pessoas contra quem cometemos injustiças, pedindo-lhes perdão e procurando verdadeira reconciliação. Quando não fosse possível fazê-lo pessoalmente, telefonaríamos, escreveríamos ou mandaríamos um fax.

Para estar ainda mais bem preparado para o arrebatamento, certamente todo crente ainda haveria de pensar sobre as oportunidades de servir negligenciadas e tentaria recuperar as chances perdidas. Acima de tudo nos empenharíamos para que nossos parentes, amigos e vizinhos ouvissem um testemunho claro da nossa fé. Não mediríamos esforços e faríamos tudo para ganhar a sua atenção. Eles haveriam de perceber a nossa seriedade. E provavelmente nesse dia cada um de nós ganharia pelo menos uma pessoa para Jesus.

Então pensaríamos no nosso dinheiro, lastimando termos dado tão poucas ofertas para o reino de Deus. Sacaríamos as nossas cadernetas de poupança, distribuindo o dinheiro de maneira sensata onde houvesse necessidade. Nem em sonho alguém pensaria em desperdiçar tempo com divertimentos e lazer nesse dia.

A seguir iríamos para a última reunião de estudo bíblico e oração na igreja. O prédio seria pequeno demais para tanta gente. Muitos estariam de pé. Todos orariam sem envergonhar-se no meio da grande multidão ou em grupos menores. E quando chegasse a hora dos testemunhos, as pessoas não iriam parar de falar. Cada um contaria das suas experiências com Deus e relataria o que o Senhor fez por seu intermédio nesse dia. Certamente todos os testemunhos terminariam de maneira semelhante: “Eu lamento muito porque por tantos anos não vivi de maneira totalmente consagrada, que ajudei tão pouco na expansão do reino de Deus, que dei poucas ofertas, que quase não testemunhei a outros, e que raramente participei das reuniões de oração, porque pretensamente tinha coisas mais importantes a fazer. Espero que o Senhor ainda demore mais um pouco e só volte daqui a dois ou três anos! Então eu mudaria totalmente a minha vida! Gostaria tanto de produzir frutos para a eternidade, de juntar tesouros no céu”.

Ninguém olharia para o relógio desejando que o culto acabasse logo.

É uma atitude absolutamente realista crer que Jesus poderá voltar amanhã. Todos os sinais do nosso tempo mostram que vivemos nos últimos dias. Mas talvez ainda nos restem exatamente esses dois ou três anos de prazo para trabalhar para o Senhor. Assim, nosso desejo de fato estaria realizado e ainda teríamos tempo para recuperar parte daquilo que negligenciamos. Comecemos hoje mesmo! (Daniel Siemens – http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, julho de 1999.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Na caminhada com Deus

Na caminhada com Deus

Naqueles dias, veio Jesus de Nazaré da Galiléia e por João foi batizado no rio Jordão. Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele. Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. E logo o Espírito o impeliu para o deserto, onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam.” (Marcos 1.9-13).

O fragmento biblico acima descreve o chamado e batismo de Jesus, antes de iniciar “oficialmente” seu ministério aqui na terra. Jesus foi batizado por João, mas logo que saiu da água ouviu a voz de Deus que o reconhecia entre os homens como seu filho. Assim como Jesus, nós também fomos reconhecidos por Deus como seus filhos, após o batismo, não especificamente o batismo ritualístico, mas após o batismo espiritual que é quando o Espírito Santo vem habitar em nós, quando há o arrependimento dos nossos pecados. Neste momento reconhecemos o amor de Deus por nós, assim como Ele disse de Jesus no versículo 11: “Este é meu filho amado...” Deus se alegra com a vida de Jesus, quando diz, na afirma: “em quem me comprazo” (parte b do versículo).

Como nascidos de Deus nós também devemos dar alegrias ao Senhor para ouvirmos não só que somos filhos amados, mas também ouvirmos: “ele me dá alegrias, prazer, satisfação” que foi o que Deus disse quando afirmou: “em quem me comprazo”. Essa afirmação foi como se o Senhor estivesse dizendo de Jesus -”Sinto-me feliz em ser seu pai!”. Que alegria não? Como nos sentimos bem quando somos elogiados por aqueles a quem amamos, ou somos reconhecidos por aquelas pessoas a quem admiramos. Quando recebemos uma declaração de amor de alguém, principalmente se a gente amar aquela pessoa grandemente e a opinião dela for extremamente importante para nós. Como a um pai natural que elogia seus filhos obedientes, de quem se orgulha, devemos dar motivos de “orgulho” para Deus.

Não sei como o Senhor Jesus se sentiu quando ouviu essas palavras de Deus, mas acredito de todo coração que sua alma se alegrou grandemente em ouvir tanta admiração e tanta satisfação de seu Pai a seu respeito. Quem dera ouvirmos isso de Nosso Deus, tenho almejado muito isso, mas quando penso em que Ele é e em quem eu sou, lembro que é somente pela misericórdia... Mas graças a Deus por isso, por essa sua misericórdia!

Durante nossa caminhada cristã vão existir momentos em que Deus vai olhar para nós e se alegrar, eu acredito nisso, mesmo que por causa de sua misericórdia, mas haverá momentos em que Ele olhará para nós para nos provar, sim- DEUS NOS PROVA. De acordo com o dicionário, a prova é aquilo que atesta a veracidade ou a autenticidade de alguma coisa, demonstração evidente, ato que atesta ou garante uma intenção, um sentimento, testemunho, uma garantia. Imagino que quando Deus nos prova, a intenção é justamente mostrar para nós mesmos quem somos, pois Ele sabe quem somos nós!

Na caminhada com Deus somos provados por Ele mesmo para crescermos. Vemos no verso 12 que Jesus foi movido pelo Espírito Santo para o deserto. Engraçado que no texto diz que no deserto ele foi tentado por Satanás, mas quem o levou para lá, para ser tentado não foi Satanás e sim o Espírito Santo que cumpre a vontade de Deus nos seus filhos. Mas nem o Espírito Santo habitando em nós nos impede que vez ou outra passemos um tempinho no deserto para sermos provados. Acredito que na face da terra não exista lugar mais difícil para se sobreviver, porque o deserto é um lugar desabitado, descampado, quente e frio, solitário. Contudo são nas piores condições e nas maiores dificuldades e necessidades que chagamos mais próximos de Deus. Na solidão das pessoas chegamos mais próximos de Deus. Quando nos sentimos desconfortáveis, chegamos mais próximos de Deus e nisso você provavelmente deve estar concordando comigo agora.

Às vezes a temporada no deserto é mais longa do que esperamos, ou que fomos alertados. Jesus sabia quanto tempo precisaria permanecer no deserto, e não retornou antes do tempo necessário. Estava à disposição do PAI. (v.13a). Algumas vezes achamos que a provação está demorando muito, passando do tempo de terminar. Erro nosso! “Há um tempo determinado para todo propósito debaixo do sol. (Eclesiastes 3)” e a maior certeza que devemos ter em mente é de que: DEUS NOS DÁ VITÓRIA!

Quando estamos no deserto satanás aparece para “tentar no ajudar” (v.13b). Incrível como ele não é nada bobo, ele espera que cedamos às suas propostas de nos “ajudar”, tentando provar para nós que nossa força é pequena e que talvez não consigamos suportar as condições do deserto, ele não age sozinho... (v.13) – além do diabo, diz o texto, Jesus estava entre as feras. Como se não bastasse o diabo (força espiritual), as feras (forças naturais) acrescentavam o risco para Jesus. Nós somos bombardeados não só pelo mundo espiritual, mas também pelo natural. Porém é tremendo perceber o detalhe: Entre o diabo e as feras, os anjos do Senhor o serviam (v. 13c), e essa afirmação é com certeza digna de destaque. Embora sendo tentado, e sofrendo com as feras, Jesus foi socorrido pelos anjos no que lhe foi necessário, glória a Deus por isso!

Assim como Jesus, nós que somos filhos de Deus, quando O recebemos, recebemos seu espírito, somos reconhecidos pelo nome de Deus e também somos levados para o deserto, onde passamos solidão, fome, frio, para que possamos correr para o Senhor, para a sua Presença, para o conhecermos como PAI, assim como Ele nos reconhece como filhos.

O diabo não vai perder tempo, quando nos ver “sozinhos” e cansados do sol, para tentar “aliviarnossa canseira, à sua maneira, matar nossa fome e sede.

Vamos nos sentir vulneráveis quando notarmos as feras nos rodeando, mas assim como o Senhor Jesus venceu – e os anjos o serviram – assim também nós venceremos, ainda que tenhamos pensado em beber da água oferecida pelo inimigo, ou que tenhamos sentido medo ou corrido das feras. Há sempre uma nova chance com Jesus, e nós venceremos, pois Jesus, o que foi provado e aprovado, Ele mesmo foi quem nos garantiu: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo eu venci o mundo” (João 16.33), e ele não mente. Por isto eu creio com toda minha fé, nós também venceremos! Aleluias!

Karla Francine